Celebrando a Paternidade

12/08/2017 Autismo, Deficiência Intelectual, Notícias 1

Quando se fala em autismo, na maioria das vezes, vemos as mães junto com os filhos (nas terapias, nos estímulos, nos cuidados, na busca pela garantia dos direitos dos seus filhos). Pouco se vê ou se fala dos pais como responsáveis por seu filhos com TEA. Uma pena. Conheço excelentes pais que realizam essa função tão bem ou melhor que muitas mães.

Após o diagnóstico de autismo, fala-se que a mãe passa por um período chamado “luto” – que se refere à “perda” do filho idealizado, à aceitação da condição de seu filho. E os pais? Alguém já parou para ouvir o que eles sentem? Muitos deles vestem um capa de super herói, mas não podemos esquecer que são humanos, que também se cansam, se frustram, que precisam ser ouvidos.

Há diversas composições familiares. O modelo familiar é diverso. O importante é que nesse núcleo familiar exista o essencial a todas as famílias: amor, respeito e companheirismo.

Aproveitando a comemoração do dia deles, deixo aqui a homenagem para o pai dos meus filhos, mas também para aqueles pais que optaram por serem pais de verdade. Àqueles pais que revezam com as mães quando o filho troca a noite pelo dia. Àqueles que não são pais biológicos, mas fazem disso um detalhe sem relevância. Àqueles que trocam fraldas. Àqueles que ensinam a brincar. Àqueles que amam e que sofrem. Àqueles que não desistem dos seus filhos. Àqueles que compreendem o cansaço físico e emocional das mães ao final do dia. E àqueles que nem sempre estão próximos de seus filhos, mas aproveitam cada momento quando estão. Aos bons pais!

“Pai,

Não escolhemos ser autistas. O autismo faz parte da gente. Obrigado por compreender nossas dificuldades e não tentar nos transformar em algo que não somos.

Embora a gente não consiga dizer com palavras o quanto nós te amamos, queremos que sinta a cada olhar o prazer que temos em estar ao seu lado. Que a cada sorriso perceba que você é muito importante para nós.

Compreendemos que sua ausência é pelo trabalho e que mesmo quando está distante está pensando na gente.

Queremos sempre você correndo ao nosso lado – como gostamos de correr, não é?! E que possamos ultrapassar juntos os obstáculos que a vida nos apresentar”.

Faço uma observação para alguns pais (se é que posso chamar assim) que abandonam seus filhos com deficiência. A esses, vai minha dica: vocês estão perdendo a oportunidade de conhecer o amor mais sincero de suas vidas.

Sugestões de temas, enviar para: fernandacavalieri@gmail.com
Conheça a Associação Fortaleza Azul – FAZ: facebook.com/fazbrasilinstagram.com/fortalezaazul

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1 Comentário

  1. Gisllene Lyra 12/08/2017 Responder

    No meu caso entramos em um acordo, eu abdiquei de trabalhar 2 expedientes para acompanhar meu filho as terapias, já que o trabalho do meu esposo era maia distante e pagava bem.mais, mas a noite e nos finais de semana o pai se dedica à ele! Ve-Los juntos é lindo demais! Tdo com amor e dedicação da certo, basta querermos! ❤❤❤

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