Garota anã, em primeiro plano, no cenário de uma peça de teatro, com sofás, cadeiras e mesas, usando vestido preto, bolso a tiracolo, sorrindo. Ao fundo, do lado direito, um casal de idosos em um sofá e uma senhora em pé de costas para; à esquerda, um homem observa o casal, com uma mochila no ombro direito

Juliana Caldas afirma que anões não merecem ser subestimados

05/12/2017 Deficiência Física, Depoimentos, Histórias de vida, Notícias 0

No ar como a filha de Marieta Severo em “O Outro Lado do Paraíso”, Juliana Caldas chamou a atenção do público após a estreia da novela ao interpretar uma personagem que sofre preconceito da própria mãe por ter nascido com nanismo. A temática mostra o quanto os deficientes ainda são inferiorizados na sociedade. É o que acredita a atriz, que conquistou recorde de likes no Instagram da Marie Claire no último final de semana – foram mais de 23 mil. O post, com uma montagem da atriz com o logo da revista, gerou uma campanha para que ela se tornasse a próxima capa.

“Temos que aproveitar o bom momento de visibilidade para conscientizar as pessoas dos nossos direitos e da nossa capacidade. Temos desejos e sonhos como qualquer indivíduo e não merecemos ser subestimados”, diz ela à Marie Claire. “Antes de sermos anões, somos pessoas”.

Mas Juliana sente que viver Estela na trama de Walcyr Carrasco é uma grande responsabilidade, pois ela representa milhares de pessoas que passam pelos mesmos problemas que sua personagem. “Senti o peso da do papel”, diz. “Tento mostrar da maneira mais fiel possível da vida de uma pessoa com nanismo e as dificuldades que elas enfrentam”.

Sua experiência como uma mulher deficiente, inclusive, ajudou a compor a personagem, pois vivenciou dificuldades semelhantes às de Estela. “Na minha casa nada foi adaptado e isso me fortaleceu para o mundo, que nunca foi adaptado pra gente”.

A diferença entre Juliana e sua personagem está na aceitação em casa. “Meu pai e meu irmão também tem nanismo. Além disso, minha relação com minha mãe sempre foi ótima, ela me aceitou e me incentivou. Por sorte, não tive problemas com nem com os meus amigos”. Sem Barreiras publicou ainda matéria sobre nanismo primordial. Clique aqui para ler.

* Matéria da revista Marie Claire

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