Analú Faria é acrobata e trapezista cega

09/04/2021 Deficiência Visual, Notícias 0

O Programa Especial vai falar sobre a acrobata e trapezista circense Analú Faria, que é cega. Ela nasceu prematura de seis meses e com 8% de visão, até 2010, quando perdeu totalmente a visão, devido ao glaucoma. Analú sempre fez diversas atividades físicas, como patinação no gelo, ginástica artística e judô, onde, inclusive, integrou a Seleção Brasileira Paralímpica, sendo medalhista de bronze no Parapan de 2007. “O judô, ele me apresentou o esporte de alto rendimento, onde eu fui ter a oportunidade de participar de uma seleção. Eu fui convocada, participei de uma seletiva para o Parapan, em 2007, e para o Mundial de judô para cegos. E, aí, eu acabei integrando a Seleção Paralímpica de Judô para Cegos, em 2006. E foi uma experiência incrível na minha vida, porque eu vi o quanto que o judô e o esporte paralímpico podem ajudar uma pessoa com deficiência na sua vida, seja na sua vida pessoal ou profissional. Eu fui medalhista de bronze no Parapan, e a minha compatriota também subiu no pódio, então, foi medalha de ouro e medalha de bronze. Eu tive a oportunidade de ouvir o Hino Nacional e foi uma experiência sem palavras. Passa um filme na cabeça da gente que eu acho que é o que me motiva, e sempre me motivou a praticar esportes, é o desafio de aprender algo novo e de vencer os obstáculos”.

Na fase adulta, ela conheceu o circo. Seu primeiro contato com o Circo foi em 1998 e, apenas em 2013, começou a treinar em uma companhia especializada. Ela conta como faz para treinar novos movimentos e que, quando está no trapézio, tem uma sensação de liberdade. A profissional fala sobre a reação do público ao saber que ela é cega. “Quando eu estou em cima de um trapézio, eu acho que a maior sensação que eu tenho é a da liberdade, porque, lá em cima, sou eu e o aparelho, mais ninguém. E, aí, você está lá em cima, está ouvindo as reações do público, sentindo a presença da luz, às vezes, a gente sente o aquecer, o aquecer, a iluminação às vezes passa pelo corpo da gente, às vezes vem uma brisa, se você está em um lugar fazendo uma apresentação aberta, em um lugar aberto. É uma sensação tão gostosa de liberdade, que é indescritível. Eu digo que eu me sinto muito mais à vontade lá em cima do que no chão. É muito gostoso a gente ter aquela sensação de conquista, de vitória”.

O ator Pedro Baião, que tem síndrome de Down, conversa com Fernanda Honorato, na série sobre atividades artísticas, sobre como começou a atuar e as experiências da carreira. Pedro fala como é o sentimento de estar no palco e aconselha as pessoas com deficiência a correrem atrás de seus sonhos. “É muito bom sonhar, acho que na inclusão você tem que batalhar naquilo que você escolhe”, diz.

* Matéria do site da TV Brasil

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